quinta-feira, 24 de junho de 2010

Educação em Família


Não Conheci o meu filho

Vou tentar reescrever um texto que já li há muito tempo, tanto tempo que não lembro mais quem é o autor, mas que muito me impressionou pela beleza e pelo conteúdo, se alguém conseguir identificar o que vou escrever e souber o autor, por favor me escreva para que eu lhe proporcione os devidos créditos. Gostaria também de receber o original dessa crônica, se fosse possível, para que cada letra, cada palavra não seja mudada e mantenha a sua profunda beleza.

Eu estava sempre trabalhando, e a noite quando eu chegava, muitas vezes ele já estava dormindo. A babá me dizia que ele esteve me esperando por muito tempo, mas como eu não chegava, ele dormia no sofá da sala. Algumas vezes, poucas, essas, eu conseguia encontrá-lo acordado, e ouvia-o pedir: - Pai, vem brincar comigo, e eu sem nem me importar com o brilho dos seus olhos por ter conseguido me esperar, lutando contra o sono, lhe respondia: Hoje não, meu filho, estou muito cansado, trabalhei demais, vou tomar um banho, jantar e dormir. Uma vez, encontrei-o na sala, me esperando, quando ele me viu, mostrou um brinquedo que estava quebrado e me pediu para consertá-lo, no que eu lhe respondi, pode deixar filho, vá dormir, amanhã nós o consertaremos juntos. E ele, então , com um sorriso no rosto, foi dormir , esperançoso. Não consertei. No outro dia, trouxe-lhe um brinquedo novo.
Uma certa noite, assim que eu cheguei, a babá me esperava na porta e me anunciou que o menino estava doente, fui ao seu quarto, toquei seu rosto, ardia em febre, beijei-o e o deixei, perguntei a babá se ele já havia sido medicado, e ela me respondeu que sim. Mas, nos outros dias, seu estado de saúde piorou, piorou e piorou.
Uma noite., ao chegar, ele não se encontrava mais lá.
Eu não conheci o meu filho ...



Ao autor: Desculpe, tinha que passar isto a alguém, por que nada que é dado está perdido.